O Paraná Clube ainda paga o preço pelo péssimo início de temporada. Mesmo com um ótimo desempenho sob a direção do técnico Ricardo Pinto, o Tricolor ainda segue lutando desesperadamente para se afastar da zona do rebaixamento do Estadual.
Restando seis jogos, a meta é garantir três vitórias para não passar sufoco no fim. Na busca por este objetivo, amanhã o time tem pela frente mais uma decisão, frente ao Paranavaí, às 16h, no Waldemiro Wagner.
Desde a chegada de Ricardo Pinto, o Paraná disputou seis jogos pelo Estadual. Com disciplina e muito diálogo, fez o grupo sair do estado de letargia em que se encontrava para somar as primeiras vitórias no ano.
O rendimento do Tricolor na “era RP” é de 72,22%. É, por exemplo, um aproveitamento superior ao do vice-líder Operário, que em dezesseis rodadas computou 66,67% dos pontos disputados. “Os números podem ser bons, mas a nossa situação ainda é muito desconfortável”, admite o treinador.
O técnico tem como meta garantir a tranquilidade em campo e, por conta disso, nem quer dar importância ao fato de o Rio Branco poder perder pontos no tribunal. “Temos que vencer os jogos. O Paraná não vai ficar jogando com uma eventual punição ao Rio Branco”, avisou.
O time parnanguara, que teria escalado um jogador irregular, é o principal adversário do Paraná na luta contra a degola. Está um ponto atrás, mas tem um jogo a menos, justamente frente ao Cascavel, o pior time da competição.
“Não podemos nos descuidar e o estado de alerta vai seguir até o momento em que tenhamos atingido matematicamente o nosso objetivo”, ressaltou Ricardo Pinto.
O Paraná encara, até o fim do Paranaense, três jogos fora (Paranavaí, Operário e Cascavel) e outros três confrontos em casa (Atlético, Iraty e Arapongas). “Temos totais condições de atingir nossa meta, mas não dá pra ficar adiando essas vitórias, pois sob uma pressão ainda mais intensa é muito ruim de jogar”, finaliza Ricardo Pinto.