Paraná Clube ainda não confirmou Caio

Podia estar frio (como estava), podiam estar cansados (como estavam). Mas a delegação do Paraná chegou a comemorar o final da excursão à Europa, na manhã de ontem. Os jogadores resistiram às 38 horas entre L’viv e Curitiba e oficialmente entraram na folga de dez dias programada pela direção. Nesse tempo, algumas novidades deverão surgir.

A primeira acaba sendo a que vai definir a maioria das outras. Ainda nesta semana o comando tricolor se reúne para decidir se Caio Júnior permanece ou não como o técnico da equipe. Ele completou durante a excursão dois meses como treinador, tendo um retrospecto respeitável – sete vitórias, um empate e apenas uma derrota (para o Atlético, na final do supercampeonato paranaense). Mas não há, mesmo com o bom `cartel’ de Caio Júnior, certeza na permanência dele como técnico.

A corrente mais forte no clube indica para a contratação de outro profissional, com Caio ficando como auxiliar ao lado de Omar Feitosa – que assinou contrato nesta função. O próprio treinador pressente essa possibilidade, tanto que deu declarações deixando a diretoria à vontade para decidir. “Eu estou aqui ajudando o Paraná, e vou fazer aquilo que a diretoria definir”, disse. Oficialmente, a decisão ainda não aconteceu. “Temos esses dez dias para resolver esta e outras situações”, admitiu o superintendente Ocimar Bolicenho.

Definido o técnico, os reforços começarão a aparecer. É intenção da diretoria contratar ao menos quatro jogadores, se possível todos com uma maior experiência. “Nós temos um elenco muito jovem, e ele precisa ser mesclado”, afirmou Caio Júnior. O setor mais `inexperiente’ do Tricolor é a defesa (principalmente após a saída de Ageu), e dois xerifes devem ser contratados. O nome mais forte é o de Edinho Baiano, que já teria inclusive acertado seu retorno ao Paraná.

Além da possível volta de Edinho, há o interesse não confirmado pelo alviverde Picolli, nome que é de agrado de Ocimar Bolicenho. Para fechar o grupo, a intenção da diretoria é trazer mais um lateral e um meio-campista, já que as boas atuações de Dennys na Ucrânia confirmaram o surgimento de um novo atacante para a equipe.

Descanso

Mas poucos queriam falar sobre futuro – apenas o mais próximo. “Quero encontrar os meus parentes e comer aquele feijão que faltou na Ucrânia”, confessou Adriano Chuva, que se desligou do grupo ainda em São Paulo, seguindo para Porto Alegre, assim como Ronaldo, que seguiu para o Rio. O restante do elenco foi recebido por dirigentes e familiares pouco antes das 10h de ontem.

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