A Série B tem início, para o Paraná Clube, no próximo sábado. E a apenas quatro dias da estreia o clube ainda não apresentou um reforço sequer. A situação só não é de “desespero” porque dez dos catorze jogadores contratados já estão trabalhando no clube.
Porém, como contratos não foram assinados, a diretoria mantém esses reforços afastados da mídia. Até mesmo o técnico Ricardo Pinto vive um dilema. Que time treinar sem saber quais jogadores estarão à sua disposição para o jogo em Varginha, frente ao Ituiutaba?
O supervisor Rafael Zucon acredita que pelo menos nove jogadores estarão regularizados junto à Confederação Brasileira de Futebol até amanhã. A delegação viaja na quinta-feira para o interior mineiro e a intenção da comissão técnica é relacionar apenas os jogadores que já estejam inscritos, mesmo sendo sexta-feira a data limite para esta primeira rodada.
O caminho mais tranquilo, em relação aos registros, envolve os atletas do interior do Estado. Assim, Wellington (Arapongas) e Thiago Santos (Cianorte) deverão estar à disposição de Ricardo Pinto.
O mesmo vale para o quarteto que se apresenta hoje -Liza, Cambará, Brinner e Giancarlo -, após participação na final do interior. Porém, sem tempo para uma adaptação ao novo clube, a participação desses jogadores frente ao Ituiutaba é pouco provável.
Porém, diante da saída de Paulo Henrique, emprestado ao Palmeiras, o Tricolor não conta com outro ala-direito em seu elenco, à exceção de Liza. Tanto que nos treinamentos táticos, Ricardo Pinto vem improvisando Henrique neste setor.
Além dos destaques do futebol paranaense, a diretoria espera acertar as questões de Amarildo, Oliveira e Zé Carlos, cujas transferências vêm das federações paulista e catarinense.
“Estamos fazendo o possível, mas o tempo é curto. Alguns, com transferências mais complexas, só terão condições de jogo para a terceira rodada”, antecipou Rafael Zucon. Nesta relação, estão Júnior Urso e Jefferson (Ituano), Rone Dias (Paulista) e Cris e Paulo Miranda (Oeste).
