Lanterna, único time que não venceu, dono do pior ataque e da defesa mais vazada do Campeonato Paranaense. Apesar dos números desanimadores, o Paraná Clube busca forças para dar um bico na crise, justamente no clássico.

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Só que além das já conhecidas limitações técnicas do elenco, o técnico Roberto Cavalo ainda convive com novos problemas para o jogo de amanhã, às 19h30, na Arena da Baixada, frente ao Atlético.

Três titulares lesionados não participaram do treino de ontem à tarde: Javier Mendez, Taianan e Tito serão reavaliados hoje. A situação mais preocupante é a do gringo.

O uruguaio, que seria opção até para a formação da zaga, dificilmente se recuperará a tempo. Para piorar, o ala Paulo Henrique sentiu uma contusão na perna direita e também está sob tratamento. “O jeito é esperar até o treino de amanhã (hoje)”, disse Roberto Cavalo.

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Apesar da campanha pífia, o treinador sempre manteve um discurso otimista, acreditando no projeto de reformulação do departamento de futebol. Desta vez, admitiu estar preocupado, diante de tantos problemas.

“Até aqui, a dificuldade era encontrar uma formação. Agora que fizemos um bom jogo, pelo menos no aspecto defensivo, corro o risco de perder algumas peças”, lamentou Cavalo. É que os problemas atingem principalmente o setor de marcação, onde já há carência de zagueiros e volantes.

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Na última partida, para usar um 3-5-2, Cavalo teve que escalar dois volantes – Javier Mendez e Borges – na defesa. As improvisações devem continuar, diante da ausência de opções.

Onildo já foi embora e Carlinhos e Wellington estão fora dos planos. Como o recém-contratado Rodrigo Defendi ainda não tem condições de jogo, o técnico deve seguir com Borges na zaga, ao lado de Rafael Vaz.

No meio-campo, testou Serginho na vaga de Javier Mendez e promoveu a volta de Luiz Camargo, após a frustrada tentativa de transferência para o futebol alemão. Na visão de Roberto Cavalo, o Paraná terá que – independentemente das peças – recorrer à uma marcação individualizada neste clássico.

“Jogadores como Paulo Baier, Madson e Guerrón não podem ficar soltos em campo. Vamos priorizar a marcação, sim”, admitiu o treinador. Na prática, a comissão técnica já estabeleceu o esquema tático que irá adotar no clássico.

Falta, então, acertar as peças que terão a missão de buscar o primeiro resultado positivo do ano e pôr fim ao jejum de vitórias neste clássico. Nos últimos cinco jogos, deu Atlético.

Esboço

No treino de ontem, na Vila Olímpica do Boqueirão, o técnico Roberto Cavalo armou três equipes, com dez jogadores cada. No time principal, que é a base para o clássico, utilizou Jociel Henrique; Paulo Henrique, Borges, Rafael Vaz e Henrique; Serginho, Luiz Camargo e Marquinhos; Vinícius e Renato.

No zero

A questão envolvendo Kelvin segue indefinida. O Paraná aguarda um documento de liberação do Porto, antes de utilizar o atacante. Por conta disso, Kelvin ainda não está integrado ao grupo e nos últimos dias sequer foi visto na Vila Capanema.