Flamengo, São Paulo ou Libertad: daí deve sair o adversário do Paraná Clube nas oitavas-de-final da Copa Libertadores.
Com quatro dos oito grupos já encerrados, o tricolor espera até quinta-feira que vem, quando acaba a fase de grupos, para saber seu destino na etapa eliminatória da maior competição do continente.
Pelo regulamento da Libertadores, os campeões de cada grupo são dispostos com os números 1 a 8, e os vices do 9 ao 16, de acordo com a campanha nesta fase. Nas oitavas-de-final, o número 1 pega o 16, o 2 desafia o 15 e assim por diante.
Na quinta-feira passada, o Paraná Clube livrou-se de ser o último desta lista com a derrota do Defensor Sporting (Uruguai), que classificou-se no grupo 8 com campanha inferior à do tricolor. Assim, o time da Vila Capanema (segundo colocado do grupo 5, com 9 pontos e saldo de 1 gol) já escapou do Santos, líder geral da pontuação com seis vitórias em seis jogos.
Hoje o tricolor é o quarto melhor entre os segundos colocados, mas sua posição ainda depende dos resultados dos grupos 3, 6 e 7. No grupo 7, onde Cienciano e Toluca já têm 9 pontos, e o Boca Juniors está com 7 e enfrenta em casa o eliminado Bolívar, dificilmente o vice-campeão ficaria atrás do Paraná.
Assim, o destino paranista depende principalmente de LDU (Equador) x Caracas (Venezuela), pela chave 6, e das duas partidas do grupo 3.
Se os venezuelanos perderem e houver ao menos um empate nos confrontos Grêmio x Cerro Porteño e Tolima x Cúcuta, o Paraná fica em 5.º lugar entre os vice-campeões e pega o 4.º melhor colocado -muito provavelmente o Libertad (Paraguai), semifinalista da competição em 2006.
Se prevalecer apenas uma dentre essas possibilidades (ou a derrota do Caracas ou um empate no grupo 3), o Paraná será o 6.º entre os segundos colocados e enfrenta o 3.º melhor time da competição, que deve ser o São Paulo – o time paulista chega nessa posição se confirmar o favoritismo e derrotar os chilenos do Audax Italiano, no Morumbi. E se nenhuma delas ocorrer, o tricolor será o penúltimo e pegará novamente o Flamengo, dono da segunda melhor campanha.
Parece complicado? E é mesmo. Por isso, aos paranistas o melhor a fazer é esperar e ver no que dá.
