O Paraná Clube adotará um novo modelo de gestão a partir de 2014. A reforma administrativa ainda será encaminhada para aprovação do Conselho Deliberativo, mas gradativamente será colocada em prática pelos novos integrantes do Conselho Diretor. Atendendo às normas do clube, onze vice-presidentes foram empossados ontem, em solenidade realizada no Salão Social do clube. Reeleito, o presidente Rubens Bohlen coloca em prática o plano estratégico de profissionalização do Tricolor, que passa a atuar com três “unidades de negócios”: futebol, social e CFA (centro de formação de atletas) e outras de apoio (marketing, corporativo e comercial).
Esse grupo gestor terá a missão de tornar cada área independente e rentável. O objetivo: um salto de qualidade em relação àquilo que se viu nos últimos anos, onde o clube se viu obrigado a driblar enormes problemas – nas mais diversas áreas – para conseguir cumprir metas e quitar dívidas. Talvez o melhor exemplo disso esteja no marketing. O Paraná passou a temporada inteira, mesmo tendo um calendários regular (Paranaense, Copa do Brasil e Série B) sem um patrocinador master para a sua camisa, se vendo obrigado a recorrer a parceiros pontuais a cada rodada do Campeonato Brasileiro. A vice-presidência de marketing, agora, está nas mãos de Jefferson José Thauny.
A nova formatação irá, na visão dos dirigentes paranistas, “oxigenar” o clube e fazer com que o grupo de trabalho não fique restrito apenas aos dirigentes eleitos (presidente e vices), superintendente e financeiro. Enquanto a reformulação não é efetivada, o Paraná seguirá seu modelo antigo, com onze vice-presidências distintas. Ao menos no futebol, a mudança será imediata. Empossado vice-presidente de futebol, Celso Bittencourt será o superintendente desta área, atuando ao lado do diretor executivo Roque Júnior, contratado na semana passada. Após atuar na administração do clube como um todo, Bittencourt volta atenções para o futebol, deixando as questões corporativas sob responsabilidade de Giovane Linke.