Paraná arma para surpreender no interior

Vencer, vencer ou vencer. O jogo de amanhã, em Cianorte – 16h, no Estádio Albino Turbay -, define a sorte do Paraná Clube no campeonato paranaense. Com a conquista dos três pontos, mesmo não entrando na zona de classificação, o tricolor encostaria nos rivais e com uma tabela favorável – pois faz, na seqüência, dois jogos em casa, contra Rio Branco e Adap. Um revés, porém, relegaria o clube à perturbadora luta contra o descenso (como nas duas últimas temporadas).

Mais do que isso, representaria o fim do sonho de voltar à disputa da Copa do Brasil – a mais importante competição nacional do primeiro semestre e da qual o Paraná não participa há tempos. Para escapar dessa situação indesejável, o técnico Lori Sandri decidiu mexer no ataque e a necessidade de vitória será o ponto principal de sua preleção, amanhã, em Maringá. "Não poderia ser de outra forma. Mas o time está em evolução e é preciso dar continuidade a esse processo", comentou o técnico paranista.

Lori Sandri confirmou a entrada de Marlon no setor ofensivo, como já ocorrera no segundo tempo da partida frente ao União Bandeirante. Com a mudança, espera maior velocidade da equipe. Com a troca de Giba por Marlon, o tricolor pode perder em presença de área, mas ganhará em mobilidade. "Creio que fizemos um bom treinamento. As oportunidades surgiram e acho que eu e o Renaldo conseguimos um bom entrosamento", disse Marlon. "Fiz um gol no coletivo e espero repetir a dose no jogo."

Além do gol, Marlon perdeu, neste treino, pelo menos mais duas chances reais de gol. Sempre em jogadas articuladas por Renaldo. O artilheiro – principal referência ofensiva do time – não está incomodado com o fato de ter atuado mais distante da área. "O momento é de superação. Se desta forma estou sendo útil ao time, é o que importa." Lori, com essa estratégia, busca explorar a habilidade e a visão de jogo do atacante. "O Renaldo tem liberdade para jogar e, mesmo saindo da área com freqüência, chega à frente em condições de finalizar", explicou.

O atacante – maior artilheiro do clube em um brasileiro (30 gols, em 2003) – já balançou as redes três vezes neste estadual. E, apesar da situação do tricolor, acredita num bom jogo.

Pensando no Brasileirão

O elenco atual do Paraná Clube é composto por trinta jogadores. Alguns recém-chegados das categorias de base. Outros, ainda tentando mostrar serviço para ?emplacar? também no Brasileiro que começa no final de abril. Nesse processo de ajuste do grupo, o técnico Lori Sandri completa duas semanas à frente do Tricolor e amanhã comanda o time em mais uma decisão.

?Tem sido assim desde que eu cheguei. Precisávamos de 15 pontos e já somamos quatro?, disse o treinador.

Por isso, a diretoria – mesmo tendo dispensado três jogadores na última quinta-feira – evitou falar em contratações durante os últimos dias. É certo que o Paraná precisará investir em vários reforços para o Brasileiro – estima-se que pelo menos cinco jogadores ?de peso? devem ser contratados -, mas o grupo atual é que terá a missão de tirar o clube do labirinto em que se encontra no Paranaense.

Os dirigentes, porém, articulam possíveis parcerias visando a competição que começa dentro de 50 dias.

Nas próximas semanas, a diretoria irá conversar com o empresário Juan Figger – também ligado a Malucelli – e com Adílson Batista, presidente da Adap. O volante Batista, da equipe de Campo Mourão, está nos planos do Tricolor.

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