Um dos pontos básicos do planejamento estratégico do Paraná Clube diz respeito ao seu patrimônio. O clube busca alternativas para tornar suas sedes verdadeiramente rentáveis. Nesse processo, o Tricolor deve anunciar hoje uma parceria – num contrato de vinte anos – para o salão nobre da sede da Kennedy. Uma coletiva foi convocada para hoje à tarde, onde este seria um dos assuntos principais. Especulações apontam para um acerto com o Espaço Torres.
Nos últimos meses, várias reuniões foram realizadas neste sentido. Outras duas empresas teriam interesse nessa parceria. Os dirigentes paranistas evitam falar no tema. “Temos muitos projetos em andamento. Vamos falar sobre essas questões na coletiva”, disse o segundo vice-presidente Luiz Carlos Casagrande. Além do salão nobre, o Paraná também busca alternativas rentáveis para as sub-sedes Boqueirão e Tarumã.
Com piscinas desativadas e poucos sócios, as áreas, hoje, trazem pouco, ou nenhum, retorno ao clube. O Paraná, porém, descarta se desfazer de seu patrimônio. A experiência negativa envolvendo o campo do Britânia (negociado com o BIG) ainda gera críticas às administrações passadas. Por conta disso, a diretoria mira outras opções de mercado. Na coletiva de hoje, essa e outras questões estruturais poderão ser abordadas pela diretoria paranista.
O clube vem, há muito tempo, buscando novos patrocinadores para a sua camisa. A Série B termina no sábado e o Paraná fechou o ano sem um parceiro “master”. Esse ponto gerou muitas críticas ao departamento de marketing e ao vice da área, Vladimir de Carvalho. Nos bastidores, especula-se que a diretoria possa aproveitar a coletiva desta tarde para apresentar alguma novidade em relação à negociação com a Caixa Econômica, que patrocinou vários clubes nesta temporada. O Tricolor não conseguiu fechar contrato por não apresentar certidões negativas, uma exigência do banco estatal.
