A parceria com a Amaral Sports já rendeu ao Paraná Clube a vinda de cinco reforços. Quatro deles, oriundos do interior paranaense. Na condição de principal investidor neste processo de reformulação do elenco para a disputa da Série B, o empresário Marcos Amaral acena com uma série de transações, que envolvem chegada e saída de atletas e também a busca por patrocinadores. Porém, o clube garante não estar atrelado tão somente a um único parceiro.
Até o momento, porém, o meia Flavinho (Cianorte) é o único que está chegando à Vila Capanema sem a intermediação da Amaral Sports. Os alas Kim e Gilson, o volante Ives e os atacantes Leandro Bocão e Somália estão, agora, vinculados à empresa.
Nessas transações, o Paraná Clube passa a deter 20% dos direitos de cada atleta, com valores pré-fixados para a aquisição de maiores percentuais. Na prática, todos sabem que o clube, em situação financeira instável, arma seu grupo com apostas.
Jogadores que tiveram bom desempenho no Paranaense e que terão a chance de buscar espaço numa competição de nível muito superior, como o da Série B. O próprio Estadual mostrou que algumas apostas podem se tornar realidade.
Na Vila Capanema, o volante Chicão e o zagueiro – e ala -Diego Correa são os melhores exemplos disso. “Nos fortalecemos muito ao longo desses meses. Acredito que podemos fazer um grande Brasileiro, pelo perfil deste grupo”, disse Chicão.
No entanto, a ideia do Paraná não é viver exclusivamente de apostas. Para tanto, o trabalho é no sentido de buscar pelo menos quatro jogadores de maior projeção.
Um deles é o atacante Ricardinho, que vestiu a camisa azul, vermelha e branca em 2008 e hoje está no Oeste de Itápolis-SP. Vinculado ao Atlético, o jogador já foi liberado pelo clube para assinar contrato com o Tricolor. A volta de Josiel, artilheiro do Brasileiro de 2007, é, por enquanto, vista como um “sonho”, para muitos distante.
Mesmo na busca por estes jogadores de “maior rodagem” -um zagueiro, um meia e, talvez, mais um atacante -também está sendo feita ao lado da Amaral Sports. “Temos alguns nomes em pauta e estamos negociando. Acredito nesse projeto”, afirmou o empresário Marcos Amaral, que ontem passou o dia no Rio de Janeiro, definindo as questões envolvendo a transferência de Somália (Bangu) e também o empréstimo do garoto Elvis, que deverá defender o Botafogo, na disputa da Série A.
Já a vinda de Sylvestre (Camaçari), vice-artilheiro do campeonato baiano, ainda não foi concretizada. A negociação ainda está sob análise dos dirigentes paranistas.