A campanha inédita do Coritiba é uma prova de que o futebol paranaense é capaz de brigar pela Copa do Brasil. Porém, os outros clubes do Estado, como em edições anteriores do torneio, deixaram a desejar.

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Iraty, Paraná Clube e até mesmo Atlético (que chegou às quartas-de-final) em momento algum empolgaram seus torcedores, repetindo trajetórias pífias de outros tempos.

O Iraty, em meio ao fraco desempenho no Paranaense, e já vivendo a expectativa da mudança para Londrina, caiu logo na primeira fase. E a eliminação veio diante do “cigano” Grêmio Prudente, equipe que viria a ser rebaixada no Paulistão.

Após vitória por 3 x 1, em casa, o Azulão levou 3 x 0 atuando em Presidente Prudente e disse adeus à Copa do Brasil. Já o Paraná foi um pouco “melhor”. Chegou à segunda fase ao eliminar o inexpressivo Gurupi-TO.

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Porém, com um grupo modesto e lutando contra a degola no Estadual, o Tricolor foi presa fácil para o Botafogo. O time de Caio Júnior fez 2 x 1 na Vila Capanema e goleou por 3 x 0 no Rio de Janeiro – resultados que deixaram o time de Ricardo Pinto em um modesto 24.º lugar.

O Atlético, que jogava mal no Paranaense, conseguiu atuações razoáveis pela Copa do Brasil. Eliminou o Rio Branco-AC e o Paulista-SP nas primeiras fases. Nas oitavas-de-final, detonou o Bahia com uma goleada (5 x 0), após empate em Salvador.

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Nesse momento, o torcedor passou a alimentar o sonho do título. Mas após dois empates com o Vasco, o Rubro-Negro se despediu da competição pelo critério de gols marcados fora de casa. O “atalho” para a Libertadores, ao menos para a maioria dos clubes paranaenses, continua sendo um caminho árduo e repleto de obstáculos.