O Paraná Clube tenta driblar os vários desfalques para seguir vivo na disputa da Série B. Em meio a jogadores suspensos e lesões recorrentes, o técnico Guilherme Macuglia busca uma formação equilibrada para acabar com o incômodo jejum fora de casa, amanhã – às 16h20, em Goiânia -, frente ao Vila Nova. Já são quase três meses – mais precisamente 84 dias – sem uma vitória sequer na condição de visitante. No returno na competição, o Tricolor soma três derrotas e somente um empate fora de casa, números que justificam a modesta 10.ª colocação.
O último triunfo do Paraná longe da Vila Capanema foi frente ao Criciúma, em jogo da 12.ª rodada. Naquele momento, o Tricolor era o segundo colocado como visitante. Tinha dez pontos, somente um atrás da Lusa. Desde então, já disputou sete jogos e fez míseros três pontos, nos empates contra São Caetano, Guarani e Duque de Caxias. Com um detalhe: nestes três confrontos, sequer teve que “enfrentar” torcidas adversárias. “Precisamos do resultado e, agora, não importa se jogamos em casa ou fora”, diz o zagueiro Édson Rocha, que pode surgir como novidade na equipe.
O Paraná caminha no fio da navalha. Neste jogo, uma vitória representa a redução para sete pontos da distância que o separa do G4. Porém, um revés pode deixá-lo muito próximo da outra extremidade da classificação. São apenas quatro pontos da zona do rebaixamento e os jogadores reconhecem que qualquer deslize pode ser fatal. “Os times lá de baixo estão reagindo. Então, não dá pra descuidar”, lembra o volante Itaqui.
Até o fim da temporada, o Paraná disputa mais cinco jogos fora de casa, contra Vila Nova, Ponte Preta, Barueri, ABC e Sport. “Sei que o clube está perseguindo há tempos uma sequência de vitórias. A hora é agora: com um bom resultado diante do Vila Nova, vamos mais fortes para o jogo diante do Criciúma”, destacou o técnico Guilherme Macuglia. “Temos que fazer a nossa parte e torcer por algumas combinações. Sabemos que a tarefa é difícil, mas se as coisas começarem a se encaixar, podemos buscar essa arrancada justamente no momento em que a competição está se afunilando”, concluiu.