Walter Alves
Paulo Campos espera a ação da diretoria
para fechar a espinha dorsal do Paraná.

Procura-se um “homem-gol”. O técnico Paulo Campos assegura que com a contratação de um atacante “de respeito”, o time do Paraná Clube terá sua estrutura delineada.

A carência ficou evidenciada no clássico do último sábado, quando o treinador utilizou os quatro atacantes do elenco -Galvão, Adriano, Chokito e Wellington Paulista – sem o efeito desejado. Credita o “jejum” de gols à juventude destes atletas, que pela primeira vez estão disputando a primeira divisão do campeonato brasileiro.

“São bons jogadores, mas que ainda precisam amadurecer. Precisamos de um centroavante que seja referência. Que sua simples presença já cause temor no adversário”, explicou Paulo Campos. O treinador acredita que nos demais setores, o Paraná Clube está bem servido. Com a chegada de Alex Silva, na semana passada, foi corrigida a carência da lateral-direita. Em sua análise, o treinador deixa claro que o setor de criação também estará “arrumado” com a chegada de Canindé e as presenças de Nélio e Cristian.

Paulo Campos não fez sugestões. Apenas passou as características desejadas e usou como exemplos justamente os últimos artilheiros do Brasileiro, Dimba e Renaldo. “Veja bem, não estou pedindo esses jogadores, especificamente, pois sei da realidade do clube. Quero um jogador com este perfil, que seja experiente e goleador”. Com este atacante, Paulo Campos fecharia a “espinha dorsal” do time, que já conta com o goleiro Flávio, o zagueiro Gélson Baresi e o volante Axel.

Nos últimos jogos, o Paraná – é bom lembrar – não pecou somente nas finalizações. Por mais que o time tenha conseguido um melhor equilíbrio em relação ao jogo frente ao Vasco, ainda produziu muito pouco. Paulo Campos admite que o propósito de seu time foi anular as cinco principais peças do adversário (Rafinha, Adriano, Capixaba, Brum, Luís Mário e Tuta), mas não concorda que o Tricolor tenha jogado apenas para empatar. A opção de escalar Edinho para marcar individualmente um dos atacantes adversários foi exclusiva para esta partida. “Sei de seu potencial ofensivo. Mas, tinha que encontrar uma fórmula para fechar os espaços do Luís Mário”, confirmou.

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