O técnico Marcelo Oliveira creditou à entrega dos atletas o sucesso diante de um time até então visto como favorito para o acesso. “Foi uma vitória contundente e, acima de tudo, convincente”, analisou o treinador paranista.
A dedicação total fez a diferença e o torcedor jogou junto. Seis mil paranistas estiveram na Vila Capanema e vibraram do início ao fim. “Só tenho que agradecer àquilo que a torcida fez. Precisávamos dessa mobilização e tudo correu dentro do esperado”, disse Oliveira. O treinador acredita que com esses fatores (entrega + torcida) a estratégia de jogo fluiu ao natural.
O treinador comentou sobre as entradas de Jefferson e Vinícius, “surpresas” trabalhadas nos treinos secretos da semana. “Com a saída do João Paulo, precisava de alguém para fazer o time jogar. Já havia tentado com o William e o Flavinho, mas não deu certo. O Vinícius foi muito bem e ainda fez um gol”, destacou Marcelo Oliveira. “O Jefferson foi uma escolha pelo rendimento nos treinos”.
O treinador também destacou o esforço da diretoria para driblar a crise financeira e pagar boa parte dos salários atrasados. “Isso nos permitiu uma semana muito boa de treinamentos. Os jogadores puderam se concentrar só no trabalho e isso também teve seu peso”.
O treinador só lamentou o rigor do árbitro Wallace Nascimento Valente (ES) na aplicação dos cartões amarelos a Irineu e Luís Henrique, que assim ficam fora do clássico. “Acho que ele exagerou, mas faz parte. Prefiro valorizar os substitutos, que serão definidos ao longo dos treinos da semana”. Uma zaga firme será importante diante de mais um líder. “O Coritiba vem muito bem. Mas, jogando como fizemos hoje (ontem), não tememos ninguém”, arrematou Marcelo Oliveira.
