A falta de contundência do Paraná Clube nas primeiras rodadas do Campeonato Paranaense não se restringe à ausência de um centroavante de ofício. Mesmo admitindo que com um jogador de referência a postura do time poderia mudar, há outros pontos que precisam ser ajustados. É o que pensa o meia Fernando Gabriel, reconhecendo que um dos pontos fortes do Tricolor – a bola parada – ainda não atingiu um ponto que possa ser considerado ao menos razoável.

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“Tivemos, nesses últimos dois jogos, muitas faltas e escanteios. E as jogadas simplesmente não fluíram”, comentou. “Frente ao Maringá, acho que foram pelo menos trinta cobranças. Chegou um momento em que a perna já estava pesada”. Mesmo com este número elevado de oportunidades, o Paraná encaixou poucas jogadas efetivas. “Tem dois aspectos que pesam: entrosamento e condicionamento físico. Mas, aos poucos as coisas vão encaixar. Eu e o Lúcio Flávio sempre tivemos bons índices de aproveitamento. É uma questão de tempo para as jogadas acontecerem”.

Fernando Gabriel acredita que a partir da 5.ª rodada o time estará muito mais equilibrado. Só que até lá é preciso somar pontos. “Já ficamos pra trás nessas primeiras rodadas. Agora, é recuperar esses pontos contra J. Malucelli e Operário. Não tem moleza num campeonato equilibrado como o Paranaense”, frisou o meia paranista, que ainda busca uma condição de titular da equipe. “É um trabalho diário. É preciso treinar bem e jogar ainda melhor para convencer o treinador. O legal é que essa é uma disputa absolutamente sadia”, concluiu Gabriel.

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