Para faturar a Série B, Furacão deve ser “acima da média”

O Atlético só volta a jogar pela Série B no próximo sábado, contra o CRB, em Maceió-AL. A meta é conseguir mais uma vitória, para manter o aproveitamento superior a 66% e retornar ao G4. O time não tem a melhor campanha da competição, mas seu aproveitamento está dentro do que os recentes campeões da Série B precisaram para ficar com o título do campeonato. Manter este percentual, ao menos acima da casa dos 60%, é essencial para qualquer clube que queira brigar pelo título e voltar a frequentar a elite do futebol nacional.

Desde que a Série B passou a ser disputada por pontos corridos, em 2006, os campeões tiveram índices altos de aproveitamento. O menor desempenho foi o Coritiba, em 2007, quando foi campeão com exatos 60%. Um ano antes, o Atlético-MG foi campeão com 62%. Em 2008, o índice foi ainda maior e o Corinthians ficou com o título fazendo a melhor campanha já vista na Série B -encerrou a disputa com 74% de desempenho. No ano seguinte, o Vasco conseguiu levantar a taça com 67%; tendo o Coritiba como sucessor na edição de 2010, mas novamente campeão com um dos menores percentuais: 62%.

Ano passado, a Portuguesa conquistou 71% dos pontos e levou a Série B com uma larga vantagem sobre os rivais. O Náutico, segundo colocado teve apenas 56% de aproveitamento. Embora os índices de desempenho para ser campeão estejam sempre acima de 60%, para simplesmente voltar à elite do Brasileirão o caminho é menos exigente. Nos últimos anos, a média dos clubes que conseguiram o acesso ficou em 56,3%. Mas isso varia de acordo com a campanha do primeiro colocado. Em 2007, quando o Coxa foi campeão com o menor aproveitamento da Série B na era dos pontos corridos, os índices dos outros três clubes classificados também foram menores, com dois deles conseguindo subir com 55% de desempenho.

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