A seleção brasileira não empolga na Copa América. Passou às quartas-de-final – enfrenta o Chile amanhã -, com futebol sem brilho, esquema tático confuso, recheada de volantes e depende de um jogador: Robinho, autor dos quatro gols da equipe até agora na competição. Mais do que isso, o astro do Real Madrid é responsável pelos poucos lances de qualidade. Apesar disso, o técnico Dunga rebate as muitas críticas que tem recebido. Discorda, com convicção.

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Ele considera exageradas as cobranças que a seleção recebe pela dificuldade de criar jogadas. Reconhece, porém, que nem tudo está perfeito na equipe e que é necessário melhorar. Capitão da equipe brasileira campeã do mundo em 1994, na Copa dos Estados Unidos, Dunga tem aquela seleção como espelho.

Dunga sempre diz que time bom é o que ganha, não o que joga melhor. Por isso, apesar de definir a seleção de 1982 como ‘fantástica”, faz sérias críticas ao time que foi dirigido pelo mestre Telê Santana. ‘Aquela seleção não teve a química para vencer. Ter técnica é ótimo, mas a técnica não resolve todos os teus problemas.

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