O técnico Cuca considerou “fundamental” a queda de energia elétrica que paralisou a semifinal contra o Newell’s Old Boys por 13 minutos já na parte final do segundo tempo e acabou por ajudar o Atlético-MG a chegar à final da Libertadores pela primeira vez na sua história. O treinador aproveitou a falta de funcionamento de uma das torres de iluminação do Independência para conversar com os jogadores e armar o time que chegou à vitória por 2 a 0 no tempo normal, resultado que levou a decisão para os pênaltis.

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“A parada foi fundamental. Do jeito que estava não ia fazer gol, não estava criando, não estava tendo chances. O Marcos Rocha estava reclamando de jogador nas cosas dele, mas disse para o Leonardo Silva abrir pela direita. O Rocha tinha que ser o desafogo. Tive um tempo maior para pensar nas trocas. Naquele momento achei que uma troca não ia resolver, tinha que fazer logo duas para dar uma desarticulada no time deles”, avaliou Cuca.

Logo depois da parada, Cuca fez duas modificações arriscadas: tirou Bernard e Tardelli para a entrada de Luan e Guilherme. O treinador poderia acabar como culpado pela eliminação atleticana, mas agora comemora ter feito a escolha salvadora. Afinal, o sempre contestado Guilherme marcou o segundo gol e levou a decisão para os pênaltis.

“Assim é o futebol. Guilherme é criticado e pode entrar para a história do clube como autor de um dos gols mais importantes da história do clube. Assim se faz história. Foi como o Adriano Gabiru no Internacional, que está jogando no Barreirinha nosso lá”, disse o curitibano Cuca, em referência ao time em que joga o herói do título mundial do Inter, em 2006, e que hoje defende o Combate Barreirinha no campeonato de várzea da capital paranaense.

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