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| Mau exemplo: “quebra-pau” tomou conta do Heriberto Hulse. |
Terminou em pancadaria a decisão do título da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. O time catarinense goleou o Fortaleza por 4 a 1, no último sábado, e confirmou sua superioridade em toda a competição. O destaque do jogo foi o lateral-direito Paulo Baier, autor de três gols. Agora, ambos os clubes disputarão a Primeira Divisão em 2003.
O Criciúma perdeu o jogo de ida por 2 a 0 e precisava devolver o placar. E mais uma vez mostrou sua força jogando em seu estádio, onde em 15 jogos venceu 14 e empatou um. O final da decisão foi triste. Após vários lances violentos, Juca, do Criciúma, e Vinícius, do Fortaleza, trocaram cusparadas. O atacante do time cearense acertou um direto na boca do apoiador do Criciúma, gerando uma confusão generalizada no gramado, paralisando a partida. Vinícius e Juca acabaram expulsos.
Depois do jogo, o técnico do Criciúma, Édson Gaúcho, respondeu às provocações feitas pelo Fortaleza durante a semana. Um dos principais alvos foi o treinador do time cearense, Luís Carlos Cruz. “Em futebol não se pode falar muito. Esse rapaz (Luís Carlos Cruz) falou a semana toda que ganhou no Ceará e também ia ganhar aqui e teve a resposta em campo. Lugar de palhaçada é no circo”, disparou..
Na saída do vestiário, vestindo uma camisa com palavra Deus, Vinicius, ex-jogador do Coritiba e que começou a confusão ao agredir Juca, disse que não se arrependia da agressão ao adversário: “Ninguém é mais homem do que ninguém. Ele falou besteira e teve o que merecia. Nem adianta perguntar o que ele disse, porque eu sei que ele não vai falar. A gente não tem sangue de barata. Eu faria tudo de novo”, comentou.