Palmeron Mendes Filho oficializou nesta terça-feira a renúncia ao cargo de presidente do Guarani. Afastado desde o dia 28 de agosto por questão de saúde e alvo de um processo de impeachment, o ex-dirigente renunciou ao cargo nesta tarde.

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Palmeron foi eleito presidente em julho de 2017 e tinha mandato até abril de 2020. Neste período, o time foi campeão da Série A2 do Campeonato Paulista em 2018, mas realizou também campanhas ruins, tanto que deixa o time na zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro.

“Sim, renunciei ao meu cargo no Conselho de Administração (C.A) no dia de hoje. Nós entendemos que o Guarani tem totais condições de reagir neste campeonato e precisamos de um C.A. que esteja 100% empenhado e focado. Eu estou na reta final de um tratamento de saúde e não poderia me dedicar totalmente. Chegamos a um consenso dentro do C.A. e, a partir de hoje, não sou mais presidente do Guarani”, declarou o ex-presidente.

Mas toda a confusão política no Guarani está longe de um desfecho, apesar desta renúncia. Isso porque o processo de impeachment que será votado na próxima segunda-feira pede a saída dos demais membros do Conselho de Administração: Ricardo Miguel Moisés, Assis Eurípedes, Carlos Queiroz, Gilberto Moreno e Marcos Lena.

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Alheios à tudo isso, os jogadores trabalham de olho no jogo de sábado contra o Paraná, às 11 horas, no Brinco de Ouro da Princesa, pela 23ª rodada. O Guarani está na 18ª colocação, com 22 pontos, e pode deixar a zona de rebaixamento.