Goiânia – Muita confusão na porta do vestiário do Palmeiras, logo após a derrota diante do Goiás, nesta quarta-feira à noite, por 4 a 2. Torcedores da Macha Verde conseguiram acesso aquela área e explodiram fogos de artifícios na porta do vestiário da equipe palmeirense. O técnico Levir Culpi, assustado, reclamou do policiamento, que teve trabalho para expulsar os torcedores. O vestiário foi fechado e reaberto somente para a saída dos jogadores, que foram protegidos pela polícia até a entrada do ônibus. Alguns torcedores conseguiram invadir a área onde estava o ônibus, ameaçavam os jogadores e a polícia teve muita dificuldade para controlar a revolta dos manifestantes.
“Não jogamos nada no primeiro tempo. Estivemos melhor na segunda fase, mas o placar já estava 4 a 0 e aí a coisa ficou difícil”, resumiu, ainda no gramado, o lateral Arce, autor dos dois gols da equipe.
Para o meia Pedrinho a situação é difícil, mas ele acredita que a equipe se recupera nas partidas em casa. “Agora temos de correr atrás. Ficou difícil, e temos de tirar a diferença nos próximos jogos no Parque Antartica.”
O técnico Nelsinho Baptista reclamou muito dos pênaltis marcados contra o Goiás. ?Não foram pênaltis. A diretoria do Goiás precisa tomar providências para que isso não aconteça contra a nossa equipe. Fomos prejudicados claramente”, afirmou. “O Palmeiras só jogou com a bola parada”, comentava o centroavante Evair, referindo-se aos gols de pênalti.
Para o lateral-esquerdo Zé Carlos, o Goiás parte agora para conquistar pontos contra a Ponte Preta, em Campinas, para sair da área de rebaixamento.