Palmeirenses reclamam de expulsões; Felipão releva

O Palmeiras dizia publicamente que tinha como meta vencer o Corinthians neste domingo para fechar o ano bem. Mas queria também estragar a festa de seu maior rival. Com o empate em 0 a 0, não conseguiu nenhuma das duas coisas. Para os jogadores, o culpado foi o árbitro Wilson Luiz Seneme, que expulsou dois atletas de cada lado. Pelo lado alviverde, levaram o vermelho Valdivia e João Vitor. E eles eram os mais indignados ao fim da partida no Pacaembu.

“Foi uma jogada normal, onde cheguei na bola e o juiz acabou me expulsando”, defendeu-se o volante, expulso depois de reagir ao lance em que Jorge Henrique tentou o drible do chute no vácuo à sua frente. “Se o Corinthians não tivesse vindo para cima da gente após a expulsão, nada teria acontecido.” Junto com ele, Leandro Castan também foi expulso.

O volante, que havia entrado no lugar de Patrik visando recompor a marcação depois da expulsão de Valdivia, lamentou a atitude do atacante do Corinthians. “O que o Jorge Henrique fez é o drible do Valdivia, todo mundo sabe disso. Ele faz para provocar”, declarou o volante. “Eles já estavam sendo campeões, não precisava disso.”

Valdivia, que foi expulso logo no início da segunda etapa, por uma entrada em Jorge Henrique, também reclamou. “Foi um lance normal”, declarou o chileno. “Foi uma vergonha o juiz ter me expulsado. Ele sentiu a pressão após os jogadores do Corinthians terem pedido um pênalti no primeiro tempo. E, se eu tivesse acertado o Jorge Henrique, ele teria se machucado”, acrescentou.

Mais contido, Felipão preferiu não seguir os atletas nos comentários. “Não acredito que a expulsão do Valdivia tenha mudado o jogo”, contou o técnico do Palmeiras. “E, para mim, a jogada do Jorge Henrique é normal. Mas como sempre falam que o que o Valdivia faz é deboche, talvez por isso é que nossos jogadores se irritaram.”

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo