Ao fim do jogo em Montevidéu, nesta quarta-feira, os jogadores de Peñarol e Palmeiras se envolveram em uma confusão, estendida às arquibancadas do estádio Campeón del Siglo. Os uruguaios tentaram agredir o volante Felipe Melo, que tentou se afastar do conflito. O palmeirense foi perseguido por Mier e deu um soco no atleta do Peñarol.

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Os palmeirenses não conseguiram entrar no vestiário na primeira tentativa porque o portão estava fechado e houve empurra-empurra com os seguranças. “Fizeram uma tocaia. Trancaram o portão. Isso aqui não é Libertadores. Pode ser qualquer coisa, mas não é Libertadores. O presidente da Conmebol parece diferente de outros que tiveram problemas judiciais. Esperamos que haja punições. Fica nossa lamentação e nosso repúdio para Conmebol tomar uma providência”, afirmou o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos.

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Imagens do canal de TV a cabo Fox Sports mostraram que o atacante Willian ficou com o rosto machucado. O goleiro Fernando Prass sofreu um corte na boca. Enquanto isso, a torcida do Peñarol invadiu a área reservada aos palmeirenses e iniciaram uma briga.

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“Eu tenho uma admiração grande pelo Peñarol por sua história, mas foi premeditado. Fecharam os portões, os seguranças da casa nos impediram de sair. Lamentável. Viemos para jogar futebol. O Peñarol foi melhor no primeiro tempo e o Palmeiras melhor no segundo”, afirmou o técnico Eduardo Baptista.

Nervoso com tudo o que se passava na saída do campo, o treinador palmeirense se exaltou na entrevista coletiva quando perguntado sobre Willian. “Willian é um jogador diferenciado. Até aproveitar a sua pergunta. Sou um cara educado e respeitador. Vocês estão no dia a dia e respeito. Mas colocaram algumas coisas sobre a minha pessoa que vai além do campo. Além da parte tática, sobre se substituiu mal. Isso respeito. Escutei de uma pessoa importante, um cara que admiro e sou fã há muito tempo. Falar que o Róger Guedes jogou contra a Ponte Preta porque o Mattos escalou e que sou um treinador maleável. Sou um cara muito sério. Batalhei para estar aqui. Exijo respeito. Essa pessoa não falou quem era a sua fonte. Eu sou responsável”, esbravejou Eduardo Baptista, chegando a bater a mão na mesa por duas vezes.