Líder do Campeonato Brasileiro com três pontos de folga sobre o Flamengo, o Palmeiras conseguiu nesta terça-feira uma importante vitória fora dos gramados. O clube foi considerado vencedor na disputa judicial contra a WTorre arbitrada pela Câmara de Arbitragem e Conciliação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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O Palmeiras e a construtora, que construiu e administra o Allianz Parque, havia decidido, em comum acordo, que eventuais conflitos entre as partes seria decidido não na Justiça, mas nessa Câmara de Arbitragem, com ambos respeitando as sentenças.

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A vitória alviverde na arbitragem se dá em diversos pontos de divergência, o principal deles a comercialização dos assentos do estádio. A WTorre tem direito a comercializar apenas 10 mil cadeiras, e não a totalidade das 44 mil, como pleiteava. Se a construtora tivesse ganho de causa, ela poderia lucrar com essa comercialização anual, matando o plano de sócio-torcedor do Palmeiras. De qualquer forma, a renda das partidas fica com o clube.

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Em nota, a WTorre afirmou que “apesar da decisão da câmara FGV de Conciliação e Arbitragem desfavorável à sua demanda, a WTorre reforça seu compromisso com este modelo de negócio vencedor e que tem sido referencia para clubes em todo o País”. Disse ainda que “não interromperá nenhum projeto em relação à arena, e segue trabalhando firmemente para que ela continue entre as mais modernas e ativas do mundo”.

A vitória judicial é também uma vitória pessoal e política do presidente Paulo Nobre, que tinha a revisão desse acordo de 2009 como uma das bandeiras de sua campanha. Desde fevereiro de 2014 o caso estava na Câmara de Arbitragem. Nobre tenta eleger seu sucessor.