Palmeiras procura reforços em outros times em crise

A goleada sofrida para o Coritiba na quinta-feira no Couto Pereira e a praticamente certa eliminação da Copa do Brasil por conta desses 6 a 0 instauraram a crise no Palmeiras. Muros pichados, carro de jogador atacado pela torcida, elenco fugido do confronto com torcedores, sinais claros de um momento de instabilidade. Para reverter esse quadro, diretoria e comissão técnica já começam a pensar em soluções.

Neste final de semana, o presidente Arnaldo Tirone e o vice-presidente de futebol Roberto Frizzo devem se reunir com Luiz Felipe Scolari para discutir os rumos da equipe no restante da temporada. Em pauta, dispensas e reforços.

A primeira solução apontada por Frizzo, em entrevista nesta sexta-feira à Rádio Estadão/ESPN, pode vir exatamente da crise de outros clubes. O dirigente quer aproveitar o meio de semana ruim para os brasileiros eliminados da Libertadores para encontrar reforços. “Foi uma semana especialmente nefasta para o futebol brasileiro e pode haver um carrossel de alternativas. Poderá haver uma movimentação interessante para vários clubes e para os atletas”, deixando no ar os nomes que interessariam ao Palmeiras.

Quando perguntado, o dirigente negou que haja uma crise no clube. Depois, ao falar da escolha pela volta de Curitiba de ônibus e não de avião, como estava planejado, Frizzo deixou escapar que a crise existe sim. “A delegação não fugiu de nada. Para ficarmos uma noite lá e chegarmos aqui na hora do almoço, era melhor já pegarmos o ônibus e já virmos. No começo da manhã já estávamos em São Paulo para daqui a pouco começarmos um período de reflexão para tirarmos da crise uma oportunidade de aperfeiçoarmos o trabalho.”

A crise, porém, é clara. Na madrugada, muros da sede do clube foram pichados pelos torcedores revoltados. O carro do atacante Luan também feria sido atacado por uma bomba, dentro do Centro de Treinamento.

Frizzo prefere não procurar culpados, destacando que a goleada foi um momento de fatalidade. “O time vinha fazendo uma campanha muito boa. Havíamos tomado 12 gols até maio, estávamos nas finais de dois torneios importantes. Foi uma fatalidade, os mistérios do deuses futebol”, declarou o dirigente, que não criticou Marcos pelo seu duro discurso após o jogo. “O Marcos sempre encarou essas situações de frente, nunca deixou de se manifestar. Quando se manifesta, exprime as opiniões dele. Concordando ou discordando temos que respeitar.”

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