O Palmeiras conta as horas para voltar ao grupo de elite do futebol brasileiro, mas atingir o objetivo vai exigir que a equipe consiga driblar a falta do Pacaembu, estádio em que está invicto nesta edição da Série B. O jogo deste sábado, a partir das 16h20, contra o América-RN, deve ser o último em São Paulo antes que o acesso palmeirense seja assegurado matematicamente.

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o clube nesta semana com a perda de dois mandos de campo pela confusão entre duas torcidas organizadas palmeirenses, Mancha Alviverde e TUP, na partida fora de casa contra o Guaratinguetá, no dia 27 julho. Por isso, os jogos contra o Figueirense e o próprio Guaratinguetá terão de ser disputados a pelo menos 100 quilômetros da cidade de São Paulo. Um duro golpe ao time do técnico Gilson Kleina, que ensaiava comemorar o acesso diante de sua torcida.

“Será ruim porque agora teremos seis jogos fora de casa. Aonde a gente jogar terá o apoio do torcedor, mas não é a mesma coisa que jogar no Pacaembu”, lamentou Gilson Kleina, que espera um bom público neste sábado, para ajudar o Palmeiras a somar mais uma vitória.

Depois do América-RN, o Palmeiras joga como visitante diante do Oeste e ABC, cumpre a perda de mando de campo contra Figueirense e Guaratinguetá e volta a atuar mais duas vezes fora de casa com Icasa e Bragantino. A chance de garantir o acesso antecipado nesse período é muito grande – lidera a Série B com bastante folga. O próximo jogo no Pacaembu será apenas no dia 26 de outubro, contra o São Caetano.

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Jogando em São Paulo, o Palmeiras venceu sete vezes e empatou uma pela Série B. Para comprovar a força em casa, Gilson Kleina manda o time ao ataque neste sábado e projeta uma vitória sem sustos, ao contrário do que aconteceu nos 2 a 1 sobre o Sport, na última rodada, também no Pacaembu.

Sem contar com o volante Wesley e o meia paraguaio Mendieta, ambos suspensos pela confusão na partida contra o Paysandu, o treinador vai apostar no esquema tático 4-3-3, com a presença do atacante Vinícius para jogar ao lado de Alan Kardec e Leandro – este último, inclusive, volta de lesão no tornozelo esquerdo.

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Como o América-RN joga muito fechado, a ideia de Gilson Kleina é ter dois atacantes caindo pelas pontas e deixar Alan Kardec mais centralizado para sufocar o adversário, tentar abrir o placar ainda no primeiro tempo e depois aproveitar o desespero do time de Natal, que deve entrar na zona de rebaixamento se perder neste sábado.