O Palmeiras está bem perto de quitar os empréstimos feitos pelo ex-presidente, Paulo Nobre, ao clube em 2014 e 2016. O balanço divulgado pela diretoria e publicado na edição deste sábado do Estado mostra que no último ano o valor repassado ao dirigente chegou a R$ 135,1 milhões, montante que corresponde a 93% do valor total de R$ 146 milhões que devem ser devolvidos.

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Na última temporada foram destinados R$ 22,1 milhões para esta finalidade. Os cerca de R$ 10,9 milhões restantes para ser devolvidos devem ser repassados ainda neste ano, bem antes da previsão inicial. Em 2014, quando o acordo do empréstimo foi selado, a previsão era que a dívida fosse quitada em um prazo de dez a 15 anos. A conclusão da pendência é, inclusive, uma meta do atual presidente, Maurício Galiotte.

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Os pagamentos para a abater a dívida com Nobre são feitos a dois fundos bancários. Um deles, criado em novembro de 2016, foi pago integralmente no ano seguinte. O valor era de R$ 43 milhões. A parte restante a ser paga se refere aos R$ 103 milhões repassados por Nobre. Desse montante, desde maio de 2015 o clube começou a pagar parcelas correspondentes a 20% do valor de receitas de direitos de transmissão, patrocínio e programa de sócio-torcedor.

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Ainda sobre essa parte final do empréstimo, o clube transferiu em 2016 cerca de R$ 68,6 milhões e outros R$ 22,1 milhões no último ano. O mesmo balanço mostra que o Palmeiras fechou 2017 com superávit de R$ 57 milhões. Nobre se afastou da política palmeirense nos últimos meses e rompeu relações com o antigo aliado Galiotte por divergências.