São Paulo – Foi heróico, emocionante, histórico. O Palmeiras obteve a classificação para disputar a Copa Libertadores pela 13.ª vez em sua história, ao ganhar de virada do Fluminense, por 3 a 2, ontem, no Palestra Itália. A equipe palmeirense terminou o Brasileirão em 4.º lugar e vai enfrentar o Deportivo Táchira, da Venezuela, na fase preliminar da competição internacional.
Os veteranos Marcos e Juninho viveram uma tarde inesquecível. O goleiro deixou a frieza do profissionalismo de lado para festejar cada gol como um torcedor junto aos gandulas que estavam no gol de fundo do estádio.
Ele só conseguiu deixar o gramado 20 minutos após o fim do jogo, tal o assédio dos jornalistas. ?Valeu pelo espírito de luta da equipe. Não desistimos nunca. No segundo tempo, o Palmeiras mostrou o verdadeiro Palmeiras. Foi um prêmio para a torcida, que nos ajudou muito hoje (domingo)?, disse o camisa 1 debaixo dos gritos de ?melhor goleiro do Brasil? vindos das arquibancadas.
Sua entrevista foi interrompida depois que um torcedor mais exaltado invadiu o gramado e só parou ao ser impedido por três policiais. Na confusão, Marcos acabou indo para o chão.
O meia Juninho, ídolo são-paulino nos anos 90, sentiu o gosto de ser ídolo em outro grande time paulista. Feito que poucos jogadores conseguem. Destaque do time no Brasileiro, o camisa 10, mais uma vez, foi um dos melhores em campo. Sua atuação ganhou ares heróicos aos 40 minutos quando sofreu um estiramento muscular na perna direita.
Leão
Suspenso pelo STJD, por causa da expulsão na derrota para o Inter, domingo passado, o técnico Leão assistiu ao jogo em um apartamento que dá vista para o campo do Palestra Itália. Com a ajuda de um rádio, passou informações para seu sobrinho e preparador físico Fernando Leão, à beira do gramado.
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