Depois de muita especulação, o Palmeiras formalizou nesta segunda-feira uma proposta ao Dínamo de Kiev para ficar com o atacante Kléber. O valor não foi divulgado, mas estaria longe dos US$ 8 milhões exigidos pelo clube ucraniano.
“Juntamos um bom dinheiro e estamos confiantes”, diz o gerente de futebol Toninho Cecílio. O clube passou a semana tentando convencer investidores do negócio.
Uma pessoa ligada ao vice-presidente Gilberto Cipullo afirma que a oferta é de US$ 6 milhões (pouco mais de R$ 14 milhões). A direção reuniu quatro investidores, dentre eles Hélio Vazoni Filho, filho de um diretor do Hospital São Luiz e amigo do técnico Vanderlei Luxemburgo.
Giuseppe Dioguardi, empresário de Kléber, também se diz esperançoso quanto à permanência do atacante no Palestra Itália. Tem gente na diretoria, no entanto, que jura que o valor não chega nem a R$ 10 milhões. “Não confirmo, nem desminto. Não falamos publicamente de valores”, diz Toninho.
Sondado pelo Corinthians, o atacante adotou um comportamento dúbio nas entrevistas das últimas semanas – ora falava que toparia jogar no rival, ora jurava amor à camisa do rival.
Para a diretoria, isso não passa de “tática” para pressionar o clube a levantar o dinheiro e contratá-lo em definitivo. Kléber não escondeu que, depois de quatro anos na Ucrânia, gostaria de ficar mais tempo em São Paulo.
Mas, apesar de ter acertado verbalmente contrato de mais quatro temporadas com o Palmeiras, ele ficaria no Palestra, no máximo, por mais uma temporada.
