A delegação do Palmeiras foi obrigada a viajar de ônibus para Presidente Prudente, local do clássico deste domingo, contra o Corinthians. Isso porque o voo que levaria a equipe foi cancelado por falta de teto para pouso na cidade do Oeste Paulista.
Depois de três horas de espera no saguão do Aeroporto de Cumbica, a diretoria resolveu mandar o grupo de ônibus, por volta das 18 horas, numa operação complexa – haverá uma “escala” em Itu para o jantar e a troca por dois ônibus-leito, mais confortáveis para enfrentar o restante da viagem.
No total, serão 558 quilômetros de estrada, com previsão de chegada a Presidente Prudente por volta da 1 hora da manhã. Por conta do desgaste, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo chegou a considerar a hipótese de pedir o adiamento da partida para segunda-feira, mas o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, alertou que a chance de a CBF acatar o pedido é zero.
A decisão de viajar de ônibus surgiu depois de serem esgotadas as opções de pouso em cidades próximas a Presidente Prudente, para então rumar por terra. “As condições meteorológicas em Marília e Londrina também não eram favoráveis e nada indicava que fossem melhorar amanhã (domingo)”, disse o gerente administrativo Sérgio do Prado. Ou seja: se o time não partisse de ônibus, correria o risco de perder o clássico por W.O.