O balanço financeiro do Palmeiras nos primeiros cinco meses do ano é motivo de satisfação para o presidente Paulo Nobre. Nesse período, o clube teve um superávit de R$ 5 milhões graças às receitas obtidas pelo futebol. No ano passado, entre janeiro e maio o balanço apontava um prejuízo de R$ 8,6 milhões.

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O futebol (profissional e base) gerou um lucro de R$ 17 milhões de lucro nos primeiros cinco meses desta temporada. O clube social causou um déficit de R$ 10 milhões e a conta dos outros esportes ficou no vermelho em R$ 1,1 milhão.

Para tentar minimizar essa discrepância, a diretoria deve anunciar em breve o aumento na mensalidade dos sócios do clube. A justificativa para a alteração do valor é que é necessário fazer reajustes para a compra dos equipamentos que serão utilizados nos prédios entregues pela WTorre e que ainda não foram totalmente montados.

Nos outros esportes, os dirigentes decidiram encerrar as atividades do time adulto de basquete. A falta de empresas interessadas em investir na equipe que disputou as duas últimas temporadas do NBB (Novo Basquete Brasil) pesou na decisão.

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Uma das grandes responsáveis pelo crescimento financeiro do Palmeiras é sua torcida. Os jogos no estádio Allianz Parque têm rendido um bom dinheiro ao clube. Com a partida diante da Chapecoense, que teve quase 33 mil pagantes e renda de pouco mais de R$ 1,6 milhão, o time alviverde superou a marca de R$ 23 milhões de renda líquida em 2015 – valor idêntico ao que será pago no ano pela Crefisa pelo patrocínio master na camisa.

Se mantiver a média de público e o preço dos ingressos, o Palmeiras projeta conseguir até o fim do ano aproximadamente R$ 17 milhões, totalizando R$ 40 milhões só em arrecadação de bilheteria.

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