A diretoria do Palmeiras vai analisar a proposta de um outro patrocinador antes de prosseguir com a renovação de contrato com a Crefisa. O clube se reuniu com Black Star, empresa sediada em Hong Kong e que atua no ramo da energia e bioenergia, para avaliar a possibilidade de fechar um contrato de dez anos de duração, com o valor total de R$ 1 bilhão.
Na terça-feira a diretoria se encontrou com o diretor comercial e representante da empresa no Brasil, Rubnei Quicoli. A Black Star tem interesse em ingressar no mercado brasileiro e se aproximou do Palmeiras com uma proposta entregue a Genaro Marino Neto, candidato derrotado na eleição do clube, no último dia 24.
A Black Star se mostrou disposta a fechar um contrato válido de 2019 a 2029, com o valor integral pago à vista, no momento da assinatura. Segundo a proposta que foi entregue ao clube e que foi obtida pelo Estado, o acordo prevê uma linha de crédito no valor de R$ 192 milhões para utilização em emergências.
A empresa nega ser uma concorrente da Crefisa e afirma não ser contra a conciliar espaço no camisa com outra marca. “Nós estamos nos apresentando como mais um patrocinador. Não existe concorrência ou rivalidade com a Crefisa”, explicou Quicoli.
A empresa de Hong Kong pretende levar o investimento a outras equipes brasileiras caso não avance nas tratativas. Procurado pela reportagem, o Palmeiras afirmou que, por se tratar de um assunto interno, não faria qualquer comentário.
Antes de ser reeleito, o presidente Maurício Galiotte afirmou que tinha em mãos um acordo pronto para renovar por mais três anos com a Crefisa como patrocinadora master. O acordo seria na casa dos R$ 80 milhões, acima portanto dos R$ 78 milhões pagos nesta temporada, e incluiria bônus por títulos conquistados.
A presidente da Crefisa, Leila Pereira, também havia confirmado o interesse em prolongar a parceria. No momento ela aguarda a definição das conversas entre o clube e a Black Star e admite que o acordo pode ser selado apenas em janeiro.