A janela de transferências do Palmeiras para 2018 deve ter uma quantidade menor de contratações em comparação aos anos anteriores. Após trazer 25 atletas ao longo da temporada 2015 e 14 reforços em cada uma das duas temporadas seguintes, o clube entende que o período atual será de fazer ajustes pontuais de elenco e sem a necessidade de longas listas de novidades.
O clube entende passar por um momento distinto. Depois de gastar mais de R$ 100 milhões para 2017, o entendimento é de no próximo ano não gastar tanto por não haver essa necessidade. A diretoria já fechou com o zagueiro Emerson Santos, ex-Botafogo, e o meia Lucas Lima, ex-Santos, ao costurar acordos com quem estava em fim de contrato. A mesma filosofia deve ser aplicada para trazer o goleiro Weverton, do Atlético-PR, e na tentativa de contar com o lateral Rafinha, do Bayern de Munique.
A cúpula do clube procurou antecipar todo o planejamento para conseguir avaliar oportunidades com mais cautela. O futuro técnico, Roger Machado, já começou a discutir possíveis oportunidades de negócio mesmo antes do fim do Campeonato Brasileiro. Todo esse processo foi antecipado para facilitar a montagem do time.
Durante a apresentação oficial na última semana, Roger Machado reforçou o discurso de poucas mexidas no elenco. O treinador afirmou que considera o Palmeiras com o elenco 90% pronto. A porcentagem restante se divide entre os possíveis reforços contratados e a observação do pacote de 20 jogadores que voltará de empréstimo ao fim da temporada.
“O Roger vai pegar um grupo bom, que vai se fortalecer mais ainda. Esperamos que ele possa fazer um grande trabalho, que ele possa vir, nos ajudar, e a gente ajudar ele também”, disse o capitão e atacante Dudu nesta sexta-feira.