O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou nesta terça-feira que a Petrobras será uma das estatais federais que farão aportes para a realização da Paralimpíada, que começa no dia 7 de setembro, no Rio.
No total, a União participará com R$ 100 milhões, divididos entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Caixa Econômica Federal, Embratur, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Petrobras.
A Apex contribuirá com R$ 30 milhões, enquanto a Embratur entrará com outros R$ 8 milhões. Padilha não revelou de quanto seria o aporte da Petrobras e dos demais órgãos federais.
A petroleira havia decidido não patrocinar a Olimpíada por causa da grave crise que enfrenta desde o início das investigações da Operação Lava Jato. A estatal declarou no último balanço, referente ao segundo trimestre de 2016, que possui uma dívida R$ 332,4 bilhões.
Nas últimas semanas, no entanto, houve uma mobilização do governo federal para viabilizar a realização da Paralimpíada, depois que o Comitê Rio-2016 anunciou que não tinha recursos para arcar sozinho com os gastos.
Além dos R$ 100 milhões do governo federal, a prefeitura do Rio aportará R$ 150 milhões na organização dos Jogos Paralímpicos.