Ciente da pressão sobre o Botafogo, após vaias da torcida no último jogo, o técnico Oswaldo de Oliveira cobrou atenção do seu elenco nesta sexta-feira e rejeitou o favoritismo antes da semifinal da Taça Rio, contra o Bangu, no sábado.

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“No nosso time ninguém vai entrar de salto alto. Estão todos conscientes do que tem que fazer. Sem humildade não se chega a lugar algum. Isso não me preocupa”, afirmou o treinador, ao fim do treino desta sexta.

Apesar do discurso cauteloso, Oswaldo admitiu a superioridade do Botafogo em termos de tradição e poder econômico. “As diferenças, todos sabemos que existem, sempre vão existir. Principalmente, quando chega uma equipe que não é favorita como o Bangu e outras que já vimos. Algumas acabam conseguindo passar e jogar fases mais avançadas, outras não. Isso é uma coisa corriqueira”, declarou.

A diferença atual entre o time da zona sul e o da zona oeste está refletida na folha salarial. Enquanto o Bangu gasta cerca de R$ 150 mil mensais com todo o elenco e comissão técnica, o futebol alvinegro consome em torno de R$ 2 milhões.

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“Me preocupa é o time do Bangu, que cresceu muito durante o campeonato. Encorpou com a chegada de novos jogadores. É uma equipe que joga de forma compacta”, analisou o treinador. “Essa é a grande preocupação para nós, independente de cifrões e outras diferenças nesse sentido”.

O Botafogo entrará em campo neste sábado, às 18h30, no Engenhão, com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Loco Abreu.

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