O Santos vai mal no Campeonato Brasileiro, com três empates e apenas um gol marcado nas primeiras três rodadas, e deve demorar a reagir se depender da chegada de reforços. Aos jogadores mais jovens, que sentiram demais o peso da decisão do Campeonato Paulista e ainda não se recuperaram, agora se somam os experientes, como Cícero e Thiago Ribeiro, que caíram de produção.

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Oswaldo de Oliveira pede até cinco contratações para qualificar o elenco, mas o Comitê de Gestão, perdido diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube, não se movimenta para atendê-lo. A impressão é de que o treinador está abandonado. Após o jogo de sábado, nenhum dirigente ou membro do Comitê de Gestão compareceu à sala de entrevistas para dividir com o técnico a difícil tarefa de explicar o momento do Santos.

O único contratado depois do fiasco do time nas finais do estadual foi o zagueiro Bruno Uvini, ex-São Paulo e que teve passagem apagada pelo Napoli (atuou apenas três vezes). Ele foi emprestado de graça até o fim do ano. As partes não informaram, mas consta que o salário do jogador continua sendo pago pelo clube italiano.

E o próximo reforço provavelmente será Renato, que no time de Robinho e Diego, em 2002, era Renatinho. Antes mesmo de assumir o futebol santista, em dezembro do ano passado, Oswaldo pediu que ele fosse contratado. Na oportunidade foi impossível em razão do salário europeu do volante, de R$ 380 mil por mês.

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Agora, Renato, que completa 35 anos neste mês, deve acertar o retorno à Vila Belmiro, para o começo de julho porque não abre mão dos R$ 760 mil quer vai receber até o fim do contrato, em 30 de junho. No Santos, ele vai ganhar R$ 80 mil mensais, e mais remuneração por produtividade.