Cinco empates em sete jogos do Campeonato Brasileiro e atuações ruins não são capazes de tirar o sono de Oswaldo de Oliveira, após a igualdade sem gols com o Flamengo, neste domingo, no Morumbi. Começando a sentir uma pressão cada vez maior para recolocar o Santos nos trilhos, o treinador minimiza as cobranças e diz estar tranquilo com o trabalho feito apesar da falta de resultados.

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Para o treinador, é preciso ter menos imediatismo e se analisar o trabalho como um todo ao invés de se ater apenas ao placar final da partida. Sereno, não reclamou de quem critica o desempenho da equipe e reconheceu que o time atravessa um momento bastante delicado. “Estou muito tranquilo em relação ao que tem sido feito até aqui, essa é uma situação que a gente não pode fugir. Estamos no meio de um turbilhão, jogando de forma consecutiva. E aí é uma questão das pessoas raciocinarem, seja quem analisa ou quem torce. Estou muito tranquilo”, afirmou.

Oswaldo de Oliveira também não jogou a toalha por Cícero, que pediu para não entrar em campo para tentar se transferir. Como o meia já fez seis jogos pelo time alvinegro, ficaria impossibilitado de sair para outro clube da Série A. Apesar do jogador ter falado para o técnico que quer sair, ele ainda acredita em sua permanência.

“Conto com ele, faço questão de dizer. Não veio jogar hoje contra a minha vontade; disse isso para ele e para as pessoas que participaram da reunião. Ele tem questões contratuais a serem resolvidas. Quero que ele permaneça. Mas tem que esperar para ver o que será resolvido”, disse Oswaldo de Oliveira.

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Apesar do posicionamento otimista do treinador, a expectativa é de que Cícero se transfira para o Fluminense, que aceita pagar os R$500 mil de salários pedidos pelo atleta e rejeitados pelo Santos. O contrato do meia vai até o fim do ano. O Cruzeiro é outro interessado e pode incluir Julio Baptista na negociação.