Será que vai? A diretoria do Coritiba prometia para hoje o anúncio do novo técnico, mas a espera pode seguir até segunda.
A lista tríplice, formada por Oswaldo de Oliveira, Hélio dos Anjos e Antônio Lopes, ainda permanece, mesmo que o primeiro já esteja praticamente descartado. O presidente Giovani Gionédis e o secretário Domingos Moro voltaram de Assunção ontem e hoje seguem para São Paulo, onde devem acertar o treinador.
Até porque o clube já tem ciência do que vai contar na primeira fase da Libertadores – a estréia deve ser contra o Sporting Cristal, no dia 4 de fevereiro. O técnico é a prioridade do momento. Segundo pessoas ligadas à direção coxa, a pedida de Oswaldo de Oliveira teria sido alta demais, o que abriria espaço para Hélio dos Anjos (para muitos considerado o favorito do momento) e Antônio Lopes.
O ex-técnico do Vasco, entrevistado pela rádio CBN, disse não ter sido procurado, mas que seria uma “honra” dirigir o Coritiba. “É até uma surpresa, porque não recebi convite algum. Mas seria muito bom treinar o Coritiba, que é hoje uma das melhores equipe do futebol brasileiro. E, além disso, eu voltaria a Curitiba, que é uma cidade excepcional”, comentou, lembrando o fato de ter treinado Paraná Clube e o Atlético.
Lopes tem experiência em Libertadores, o que se encaixa com os planos da direção alviverde. “Já disputei algumas vezes o torneio e ganhei com o Vasco em 97. E, quando dirigi o Cerro Porteño (do Paraguai), quase chegamos à final”, disse o treinador, que garantiu não ter problemas de saúde. “Isso não aconteceu. Saí do Vasco porque o time estava mal, e entramos em um acordo”, afirmou.
A posição oficial da diretoria é a de que aconteceram apenas conversações prévias. “Nós estamos querendo saber dos profissionais o interesse deles em vir para o Coritiba”, explicou o coordenador técnico Sérgio Ramirez, que descartou a vinda de Muricy Ramalho e Celso Roth, que foram citados nos últimos dias.
Lucas, um nome entre os reforços
Se o técnico não sai, a diretoria parte para a contratação de reforços para a temporada 2004. Hoje, a comitiva do Coritiba (Giovani Gionédis, Domingos Moro, Oscar Yamato e Sérgio Ramirez) viaja a São Paulo, e um dos destinos é o escritório do empresário Juan Figger. De lá podem sair jogadores para a disputa da Libertadores, e um deles é conhecido do público paranaense.
O atacante Lucas é ligado a Figger desde o início da carreira. A saída dele do Botafogo-SP foi viabilizada pelo empresário, que fez uma parceria com o Atlético. Depois, Lucas defendeu Rennes, Cruzeiro e Corinthians, quando teve uma grave lesão no tornozelo, sendo na metade do ano devolvido para o clube francês. Nessa temporada, ele jogou onze partidas e não marcou nenhum gol.
Além de falar sobre jogadores que virão, é possível que os alviverdes conversem com Figger sobre negócios envolvendo jogadores coxas. Os nomes mais citados são os de Adriano e principalmente Marcel, hoje o jogador mais ?rentável? do elenco, com a artilharia da equipe no Brasileiro e a convocação para (possivelmente como titular) a seleção sub-23 que disputará o Pré-Olímpico do Chile.
Número
Mesmo sem técnico, a direção coxa já sabe quais posições necessitam de reforços. Antes de viajar para o Paraguai, Domingos Moro confirmou que serão os dirigentes os responsáveis pela escolha dos jogadores. Antes de ir a São Paulo (a saída está marcada para as 12h30), a comitiva alviverde tem reunião no Couto Pereira.
