O nível do futebol apresentado no clássico foi bem abaixo da expectativa criada durante a semana. O Atlético rendeu a contento somente nos 30 minutos inicias, porém, não conseguiu finalizar as jogadas criadas.

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No tempo final, sucumbiu, principalmente, devido à pouca participação de Paulo Baier. O time, sem armação no meio-campo, abusou novamente dos chutões na saída de bola.

Por muitas vezes, quem desempenhou a distribuição no meio-campo do Atlético foi Valencia, que não tem qualidade para tal função. É um guerreiro e por isso nada criou.

O Coritiba poderia ter tomado uma chacoalhada no início do jogo, mas depois se equilibrou e, na etapa final, jogou mais que o adversário. Mérito para Marcelinho Paraíba, que buscou espaço em campo para poder render.

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O Coritiba até poderia ter saído vitorioso do clássico, se René Simões não fosse tão cauteloso. Tinha boas opções no banco de reservas para definir a partida. O mesmo não se pode dizer de Waldemar Lemos. Entre os suplentes, não tinha nenhum armador. Um erro cometido na composição do banco de reservas.

Somando toda a conjuntura que precedia o clássico, com as oscilações que o Coritiba vivia no Brasileirão, empatar com o Atlético na Arena foi um grande resultado. Não dá para menosprezar esse ponto, porque o arquirrival continuou atrás na classificação e o Alviverde continua no bloco intermediário.

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A zona do rebaixamento continua próxima, mas há chances do Coxa voltar a ganhar no meio de semana e voltar a subir algumas posições. Assim, o que aconteceu em campo foi o reflexo desse desejo alviverde de não perder. Mas, poderia ter ganho o Atletiba.