No atual esquema montado por Luiz Felipe Scolari, Oscar é o único meia armador de ofício no time hoje considerado titular da seleção brasileira. Porém, como Paulinho ajuda bastante na chegada ao ataque e tem facilidade até para marcar gols, Oscar vem atuando um pouco mais recuado do que está acostumado quando joga pelo Chelsea. Na equipe inglesa, ele fica mais avançado no campo e aparece como mais frequência na frente para auxiliar os atacantes.
Nesta quinta-feira, entretanto, Oscar negou se sentir incomodado com o fato de exercer uma função menos ofensiva, assim como defendeu a manutenção do esquema tático com três atacantes, que, em teoria, obriga os meio-campistas a se desdobrarem um pouco mais na marcação.
Oscar falou sobre o papel que desempenha na seleção dois dias antes de encarar a Austrália no amistoso deste sábado, no Mané Garrincha, onde o Brasil irá reencontrar o palco do jogo de estreia da última edição da Copa das Confederações. Atuando um pouco mais recuado, Oscar acabou não marcando nenhum gol na campanha do título da competição encerrada no fim de junho em solo nacional, mas deixou claro nesta quinta que não liga para o fato de que hoje é um importante coadjuvante da seleção.
“Acabo segurando um pouco mais (os avanços ao ataque). Acabo me doando um pouquinho mais na marcação. Os times que jogam contra o Brasil jogam muito fechados e é muito difícil entrar pelo meio, então é bom que tenhamos esses jogadores atuando pelas pontas. Não tenho problema nenhum de aparecer ou não aparecer”, ressaltou Oscar.
Em seguida, o meio-campista lembrou que o esquema com três atacantes vem dando certo sob o comando de Felipão e não vê motivo para mudá-lo. “Eu sou um dos homens que armam pelo meio, nossos time têm trabalhando bastante pelas laterais e os homens que jogam aberto também são muito importantes para gente. Espero que a gente continue jogando com essa formação e jogando bem”, projetou.
Oscar também festejou o reencontro com a torcida brasileira e espera que a seleção volte a exibir um bom futebol no País. “Nós estamos muito felizes de voltar a jogar no Brasil, de voltar a ver a torcida brasileira e poder mostrar um grande jogo para eles, assim como a gente vinha fazendo na Copa das Confederações”, recordou.