Oscar entrou em campo na quinta, contra a Croácia, sob olhares desconfiados de parte da torcida e da imprensa. Acabou mostrando o motivo de ser considerado fundamental para a equipe por Luiz Felipe Scolari. O meia tem grande importância tática. “É um jogador bastante importante para o time. Muitas vezes não aparece, mas funciona para a equipe”, já definiu Felipão.

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Oscar é jogador multifunção na seleção e mostrou isso contra os croatas. Começou pelo lado direito. Quando passou a posicionar-se um pouco mais pelo meio, o Brasil cresceu. Ao perceber a falta de espaço, por várias vezes foi buscar a bola na linha de volantes para iniciar a criação de jogadas.

Não foi só isso: fez incansável trabalho de marcação, combatendo os grandalhões adversários e roubou nove bolas. Correu 9.931 metros durante a partida e, no final, extenuado, sofreu cãibras no lance em que, de bico, fez seu gol, o terceiro do Brasil, aos 46 do segundo tempo.

Oscar repete, nessa Copa, o trabalho operário que outros jogadores brasileiros fizeram em Mundiais. São os casos de Zinho em 1994, no torneio vencido pelo time então treinado por Carlos Alberto Parreira, e de Zagallo muito tempo antes, nas campanhas vitoriosas de 1958 e 1962.

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Normalmente quieto, tímido, fala baixa e mansa, rosto de menino assustado, Oscar garante não ter se abalado com a “campanha” pela entrada de Willian no time. “Eu nunca perdi a confiança, até porque o Felipão sempre confiou em mim. E é ele quem tem de confiar, não vocês (jornalistas). Por isso, estava tranquilo. Eu jogo para a equipe e não tenho problema em aparecer ou não aparecer.”