“Oscar da bola” premia os melhores do Brasileirão

Campeão antecipado, o São Paulo teve oito jogadores indicados ao prêmio dos melhores do Brasileirão, além de Muricy Ramalho, que está na disputa entre os técnicos. Eles estão entre os três finalistas de cada posição na votação organizada pela CBF, que terá o resultado dia 4 de dezembro, em festa no Teatro Municipal, no Rio – a competição acaba no dia anterior.

O anúncio dos finalistas da 2.ª edição do Prêmio Craque do Brasileirão foi realizado ontem. Os três melhores jogadores de cada posição, além dos técnicos e árbitros mais votados, foram revelados pelo técnico da seleção, Dunga, e seu auxiliar, Jorginho.

Os finalistas foram os mais votados num colégio eleitoral com 350 integrantes. Depois, no dia 4 de dezembro, o vencedor de cada categoria será apontado, mas os segundos e terceiros colocados também serão premiados. Além disso, o mais votado de todos ganhará o prêmio de melhor jogador do Brasileirão. Em 2006, a vitória foi do atacante argentino Tevez, do Corinthians.

Esta edição também fará uma homenagem especial ao ex-jogador Djalma Santos, que foi bicampeão com a seleção nas Copas de 1958 e 62.

Dos dois paranaenses na 1.ª Divisão, Atlético e Paraná, ninguém foi indicado. O único do estado vem do apito. O londrinense Héber Roberto Lopes, está concorrendo ao título de melhor árbitro do campeonato ao lado dos gaúchos Carlos Eugênio Simon e Leonardo Gaciba.

Surpresas e bairrismo dominam as indicações

Se a lista traz algumas boas novidades, como o zagueiro Gladstone, do Cruzeiro, ou o atacante Soares, do Figueirense, a relação também surpreende em outras indicações. É o caso dos goleiros Bruno, do Flamengo, ou mesmo Diego, do Palmeiras. Os goleiros Renan, do Internacional, e Flávio, do Paraná, estariam abaixo dos colegas carioca e paulista?

E o zagueiro Gustavo, do Paraná Clube, não seria melhor que alguns dos seis citados e que concorrem ao Prêmio Craque do Brasileirão? Como toda lista de indicações, o bairrismo de paulistas e cariocas fala mais alto também neste momento.

Londrinense defende o estado

Héber Roberto Lopes tem 34 anos, nasceu em Londrina, no Paraná, e aos 15 anos começou a apitar. Em 1995 conseguiu se profissionalizar. Dois anos depois estava no quadro de árbitros da CBF. A partir de 2002 entrou para o quadro da Fifa. Torcedor do Londrina, Héber é formado em Educação Física e cursou a faculdade de jornalismo. Uma das metas do árbitro é apitar uma Copa do Mundo.

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