O Sollys/Osasco se garantiu nesta terça-feira em mais uma final da Superliga feminina de vôlei. Jogando fora de casa, a equipe venceu bem o Pinheiros/Mackenzie, por 3 sets a 1 (25/19, 25/20, 19/25 e 25/15), e fechou a série melhor de três partidas. Como já tinha vencido a primeira em casa, também por 3 sets a 1, o Osasco fez 2 a 0 no confronto e avançou à decisão.
Na final da Superliga, o Osasco enfrenta o vencedor do duelo entre a Unilever e o Blausiegel/São Caetano, que também teria o seu segundo jogo nesta terça, mas a partida foi adiada para quinta por causa das fortes chuvas que atingem o Rio. O São Caetano venceu o primeiro jogo por 3 sets a 0 e lidera a série por 1 a 0. Atual tetracampeã, a Unilever tem que vencer para forçar o terceiro confronto.
Buscando a sua nona final consecutiva da Superliga, o Osasco não conseguiu evitar o equilíbrio no início do jogo. O time visitante só conseguiu abrir vantagem no fim do set, mas num momento crucial para fechar a parcial com tranquilidade. Já no segundo set, o Pinheiros se desconcentrou e não chegou a ameaçar o triunfo do Osasco.
O confronto mudou de figura no terceiro set, quando as boas atuações da ponteira Sassá e da meio de rede Thaísa não surtiram efeito. O Pinheiros passou à frente no placar logo no começo e continuou bem para vencer o set e tentar a reação. Mas o Osasco mostrou sua força na parcial decisiva, ao não dar chances para o rival e fechar o jogo.
Destaque do Osasco, Sassá admitiu a dificuldade do jogo. “A gente sabia que o jogo ia ser difícil, pressão da torcida… Mas a equipe se preparou bem”, comentou a jogadora. Já o técnico Luizomar de Moura lembrou a ameaça de extinção que a equipe sofreu no início da temporada. “Num momento como esse a gente não pode esquecer que esse time chegou perto de acabar”, disse.
Pelo lado do Pinheiros, ficou o reconhecimento da boa atuação do rival. O técnico Paulo Coco negou que o time tenha decepcionado nos playoffs. “Eu não acho que foi abaixo (do que o esperado)”, afirmou o treinador da equipe paulistana. “O Osasco neutralizou as principais ações nossas”, justificou Coco.
Na final, o Osasco tenta interromper um jejum de quatro anos sem títulos. Nas últimas edições da Superliga, o time sempre amargou o vice-campeonato, perdendo para a Unilever nas decisões. No entanto, a equipe já soma três conquistas do torneio, sendo a última em 2005.