Os organizadores do rali Dacar, que começa no mês que vem em Lisboa, vão distribuir folhetos com histórias em quadrinhos nas comunidades atravessadas pelo trajeto, alertando as pessoas a não entrar na frente dos carros. Dois meninos africanos morreram atropelados no ano passado.
O rali contará com um número recorde de participantes, 515, e vai passar por Marrocos, Mauritânia, Mali e Senegal, depois de cruzar o Mediterrâneo.
Além dos meninos atropelados, o motociclista australiano Andy Caldecott também morreu num acidente no rali do ano passado.
Há quem peça a proibição da corrida, em que os pilotos atravessam 9.000 km de deserto e savana. Desde a primeira edição, partindo de Paris, em 1978, 48 pessoas morreram no rali, sendo oito crianças e 23 competidores.
A história em quadrinhos mostra carros e caminhões atravessando vilarejos, e pede atenção na hora de atravessar as ruas.
