Organizadores da Copa Africana de Nações afirmaram nesta quarta-feira que o atentado sofrido pela delegação de Togo, no dia 8 de janeiro, poderia ter sido evitado, caso a federação togolesa de futebol tivesse avisado que viajaria para Angola, sede da competição, de ônibus.

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O veículo que levava a delegação de Togo foi metralhado quando chegava à província de Cabinda, na Angola, após cruzar a fronteira com a República Popular do Congo. O atentado matou três pessoas – o motorista do ônibus, um assistente-técnico da equipe e o chefe de comunicação – e deixou oito feridos, incluindo dois jogadores do time.

A viagem de ônibus surpreendeu a organização do torneio. Em um comunicado divulgado nesta quarta, a delegação de Togo foi criticada por não ter anunciado à Confederação Africana de Futebol (CAF) que chegaria ao país por terra e por ter ignorado avisos para viajar de avião. A província de Cabinda é conhecida por enfrentar ataques promovidos por grupos separatistas.

“Se nós tivéssemos sido informados, nós certamente providenciaríamos um avião para eles, de Ponta Negra, no Congo, até a província de Cabinda”, declarou Justino Fernandes, diretor do comitê organizador da Copa Africana de Nações.

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