Conselheiros de oposição do São Paulo ainda não desistiram de indicar um candidato para a eleição presidencial do clube, marcada para o dia 27 de outubro. Mesmo depois da desistência de Paulo Amaral, um grupo ainda tenta articular o lançamento de um concorrente e corre contra o tempo para conseguir inscrever um postulante até a próxima quinta-feira, prazo final para poder entrar na disputa.

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O presidente interino, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, é até agora o único candidato confirmado. A decisão dele de marcar o pleito para um prazo menor do que 30 dias, o período máximo de acordo com o estatuto, dificultou a articulação de candidatos. O tempo curto impediu alguns políticos de conseguirem se organizar para encontrarem sugestões de consenso.

Até o fim de semana, os partidos Tradição e SPFC Forte, endossavam apoio a Paulo Amaral, presidente do clube entre 2000 e 2002. O atual vice-presidente de finanças da Federação Paulista de Futebol chegou a anunciar a candidatura, até recuar da ideia. No último fim de semana, conselheiros pertencentes a esses grupos políticos se reuniram para discutir possível lançamento de um adversário para Leco, mas ainda não definiram um nome.

A possível chapa tem o apoio de antigos presidentes do clube, como José Eduardo Mesquita Pimenta e Fernando Casal de Rey. O grupo político se revezou no comando do São Paulo de 1990, quando Pimenta sucedeu Juvenal Juvêncio, até 2002, quando Amaral perdeu por apenas dois votos a reeleição para Marcelo Portugal Gouvêa.

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O pleito para presidente será no próximo dia 27 e valerá para o mandato tampão com término em abril de 2017. As chapas precisam se inscrever com até cinco dias de antecedência. O ganhador da eleição poderá ainda disputar a reeleição outras duas vezes.

Leco presidia o Conselho Deliberativo até semana passada, quando recebeu a carta de renúncia de Carlos Miguel Aidar. Como providências no cargo, promoveu o retorno do vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e deve chamar para a diretoria outros desafetos do antecessor, como o diretor executivo (CEO) Alexandre Bourgeois e o gerente de futebol Gustavo Vieira de Oliveira. Todos foram demitidos por Aidar.

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