Eleição tumultuada

Oposição da FPF acusa Hélio Cury de pressionar clubes

Hélio Cury, o atual presidente, e Gilberto Ponce, o adversário. Fotos: Jonathan Campos e Divulgação

O bate-chapa nas eleições para presidente da Federação Paranaense de futebol estão ameaçadas. Isso porque o candidato da oposição, o empresário Gilberto Ponce, não conseguiu que sua chapa tivesse as 20 subinscrições exigidas pelo regulamento da instituição. Ele acusa o atual mandatário Hélio Cury, que concorre para se manter no cargo, de pressionar os times não assinarem a “recomendação” que aprova a chapa a participar. Ao todo, 54 clubes já estão aptos a votar – Athletico e Paraná ainda não tiveram a confirmação de voto, o que deve acontecer nesta quinta-feira (28).

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Mesmo sem ter o número mínimo, Ponce garante que vai lutar até o fim para que haja o pleito. Isso porque de acordo com o artigo 115 da Lei Pelé, há um máximo de 5% a ser alcançado para que uma chapa possa concorrer. Como Ponce tem 16 assinaturas, já atingiu essa porcentagem.

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Além de não concordar com o atual regulamento da FPF quanto ao número mínimo de assinaturas, Ponce garante que também vai tentar impugnar a chapa de Cury. “Tem uma lei de 2013 que fala que um mandatário só pode ser reconduzido ao cargo uma vez e o Sr. Hélio já iria para um terceiro mandato”, explicou. Por esse motivo, a chapa Rumo Certo, de Ponce, já entrou com um recurso contra Cury.

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