Oposição a Leco perde força, mas cogita Paulo Amaral como candidato

Com a eleição para presidente do São Paulo marcada para o dia 27 de outubro, possíveis concorrentes ao interino Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, “esfriaram” o ânimo para articular candidatos. Mas ainda há um grupo de conselheiros de oposição que prepara a inscrição do ex-presidente Paulo Amaral como o adversário para a disputa do mandato tampão, com término em abril de 2017.

Os cerca de 70 membros da aliança entre os grupos políticos Tradição e SPFC Forte vão fazer uma reunião no sábado para definir o candidato. Eles têm no mandatário do São Paulo entre 2000 e 2002 a opção mais provável. Amaral ocupa atualmente o cargo de vice-presidente de finanças da Federação Paulista de Futebol (FPF), está em viagem na Europa e não retornou as mensagens enviadas pela reportagem com pedidos de entrevista.

Como presidente do clube, Amaral se envolveu em uma grande polêmica com Rogério Ceni. Em 2001, o dirigente afastou o goleiro do clube por 28 dias e o acusou de falsificar documentos para provar o interesse do Arsenal, da Inglaterra. Depois de provar a inocência, o jogador foi reintegrado ao time. No ano seguinte Amaral perdeu a reeleição por apenas dois votos para Marcelo Portugal Gouvêa.

Durante a sua gestão, o clube conquistou os títulos do Campeonato Paulista em 2000 e do Torneio Rio-São Paulo em 2001, além de promover a estreia do meia Kaká no elenco profissional.

O grupo político de Amaral tem o apoio de ex-presidentes que governaram o clube entre 1990 e 2002, como José Eduardo Mesquita Pimenta, Fernando Casal de Rey e José Augusto Bastos Neto. Casal de Rey, inclusive, chegou a ser cotado para ser o adversário de Leco.

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