Arquivo
Francisco Carlos, do Operário.

A Federação Paranaense de Futebol decidiu entregar ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) o pepino da Divisão de Acesso. O Foz do Iguaçu esperava ser decretado vencedor da partida contra o Operário conforme determina o Regulamento Geral de Competições mas a FPF vai esperar a apresentação de provas e a argumentações jurídicas na corte da bola.

continua após a publicidade

O presidente do Operário, Francisco Carlos de Jesus, o Chico da Bracol, que esteve ontem à tarde na FPF, disse que qualquer medida tomada pela entidade seria uma ?irresponsabilidade?. O Fantasma tentará convencer o tribunal que não abandonou o gramado e contra-atacará pedindo a perda de pontos do Foz.

Segundo o cartola, a Polícia Militar forçou o time a entrar no vestiário depois da confusão gerada pela marcação de um pênalti quando a partida estava 1 a 1 resultado que dava a classificação ao Operário. ?Era o único local seguro naquele momento. Até os repórteres de Ponta Grossa e nossos seguranças particulares ficaram no túnel, impedidos de retornar. O árbitro (Edivaldo Elias da Silva) errou ao esperar apenas cinco minutos para que voltássemos ao campo?, protestou.

Outra possibilidade, segundo um dos advogados do Fantasma, José Francisco Cunico Bach, é pedir a impugnação da partida. ?Mesmo com fatos graves como invasão de campo por torcedores e arremesso de diversos objetos, o árbitro não tomou as medidas necessárias?, disse o defensor.

continua após a publicidade

O Operário levará vídeos, imagens e testemunhas para mostrar que o estádio do Foz não tinha segurança suficiente. O presidente do Fantasma soltou uma pesada insinuação ao comentar o teor da súmula da partida, em que o árbitro acusa o Fantasma de ter abandonado o campo sem motivo. ?Há várias contradições no depoimento dele. Está totalmente equivocado, senão encomendado?, disse ao Paraná-Online.

O presidente do TJD, José Roberto Dutra Hagebock, nomeou o procurador Gustavo Bizinelli para avaliar a súmula do árbitro e formular as denúncias necessárias.

continua após a publicidade