A edição de 2019 da Série B do Campeonato Brasileiro terá nada menos do que quatro times paranaenses envolvidos na disputa. Coritiba e Londrina não conseguiram o acesso à primeira divisão no ano passado e o Paraná caiu, depois de apenas uma disputa na Série A. Do quarteto, a grande novidade é o Operário, que volta à disputa depois de 28 anos. A última participação do time de Ponta Grossa na competição foi em 1990. Já na divisão principal, o Fantasma só marcou presença em 1979. O Fantasma estreia nesta sexta (26), às 19h15, em casa, contra o América-MG.
A conquista da vaga foi consequência direta da ascensão meteórica da equipe nos últimos dois anos. Em 2017, o Operário foi campeão da Série D para, no ano seguinte, bater o Cuiabá na final da C e conquistar o título daquela divisão. De quebra, o time comandado por Gerson Gusmão, passou a ser visto como um dos favoritos pra disputa do Campeonato Paranaense deste ano.
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No entanto, a equipe não conseguiu se classificar às semifinais das taças Barcímio Sicupira e Dirceu Krüger e terminou a competição em 5º na classificação geral. O desempenho apenas mediano no Estadual, entretanto, não compromete as expectativas positivas em relação à disputa da Segundona. Com a base montada em 2015 mantida – foram poucos os jogadores que deixaram o time de lá pra cá – , a aposta do Fantasma é no entrosamento.
O outro representante de fora da capital que entra na briga da segunda divisão é o Londrina, que vem batendo na trave há pelo menos três anos. O Alviceleste estreia na disputa no domingo (28), contra o CRB, fora de casa. Depois de um jejum de dez anos, o Tubarão voltou pra disputa da Série B depois de ser vice-campeão da C no ano anterior. O acesso à Segundona foi a coroação de uma bela arrancada do clube, marcada, ainda, pela conquista do seu quarto título estadual em 2014.
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Porém, mesmo fazendo bons jogos e vivendo um bom momento, a torcida de recente de uma melhor sorte nas últimas edições da Série B. Em 2016, a equipe terminou o certame em 6º, com 60 pontos somados, a apenas uma vitória do Bahia, o derradeiro time a subir naquele ano. Na disputa seguinte, quando o Paraná Clube conquistou o acesso, o Londrina ficou apenas uma posição atrás, com dois pontinhos a menos. E, no ano passado, em uma competição marcada pelo brilho da estrela do atacante Dagoberto, o Tubarão chegou a estar classificado em boa parte da Segundona, mas perdeu o fôlego na reta final e terminou em 8º, com 55 pontos, a apenas cinco do Goiás, que retornou à elite para 2019.
No Paranaense, o Londrina terminou em quarto, o que pode ser considerado positivo, uma vez que a competição foi disputada por uma equipe formada, essencialmente, por jogadores formados na base, já que os principais nomes foram emprestados nos primeiros meses do ano.
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Os mesmos garotos, sob a batuta do técnico Alemão, arrancaram bem na Copa do Brasil e chegaram à quarta fase. No entanto, com o retorno do técnico Roberto Fonseca e dos experientes Paulinho Mocellin e Dagoberto à equipe, o resultado não foi o esperado. No jogo de ida, contra o Bahia, na semana passada, o Tuba foi goleado por 4×0, o que rendeu a saída imediata de Fonseca do comando.
Ontem, praticamente sem chances de reverter o placar da primeira partida e com Alemão novamente à frente do time, o Londrina bateu o Bahia por 2×1, mas acabou eliminado da competição. Agora, com foco exclusivo na Série B, a intenção é retomar o caminho do sucesso e, finalmente, conseguir o sonhado acesso à primeira divisão.
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