Em Santa Catarina, o futebol paranaense entra em campo hoje para um mata-mata decisivo na Série D do Campeonato Brasileiro. O Operário vai até Blumenau encarar o Metropolitano, enquanto o Iraty terá difícil missão contra o JEC, em Joinville.

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A vitória por 1 x 0 no jogo de ida, no Germano Kruger, dá ao Fantasma de Ponta Grossa o direito do empate em terras catarinenses. Se o Operário voltar a balançar as redes ao menos uma vez, o time de Blumenau terá que vencer por dois gols de diferença para avançar na quarta divisão do nacional.

No entanto, das três vezes que saiu dos Campos Gerais, o Operário conseguiu empate em apenas uma ocasião, contra o Oeste-SP, e perdeu as outras partidas. O grande reforço do treinador do Fantasma, Pedro Caçapa, poderá ser o zagueiro e capitão Rodrigo De Lazzari.

O xerife do Operário sofreu uma lesão na costela, seria substituído por Leonardo, mas treinou na sexta-feira. “Preciso apenas fazer uma avaliação médica, pra tentar ir para o jogo”, disse.

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Para apoiar o time da Vila Oficinas, diversas caravanas foram organizadas em Ponta Grossa. Tanto a torcida organizada Trem Fantasma quanto torcedores sem ligação com facções organizadas prometem assombrar Blumenau.

Superação

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Depois de perder em casa para o Joinville, por 2 x 0, o Iraty precisa de momentos de superação para botar água no chope dos catarinenses. Ou pelo menos fazer com que o chope dê ressaca e cause estrago nos inimigos.

Antes de o jogo começar na Arena JEC, dois barris com a bebida serão distribuídos para aumentar a euforia dos adversário do Azulão paranaense. Toda a empolgação do Joinville tem como inspiração a confiança passada pelo goleiro Fabiano, que está a 270 minutos sem levar gols e teve presença garantida no duelo. Nada que amedronte o Iraty, atual campeão do interior paranaense e que tem no comando técnico um líder experiente na disputa de Série D.

O treinador do Azulão é Gilberto Pereira, visto como grande responsável pela chegada do Londrina até a 3.ª fase da Série D do Brasileiro no ano passado. “Na ocasião tivemos que, literalmente, tirar leite de pedra. Um dos problemas foi o atraso nos salários dos atletas”, recordou o comandante, que terá que calibrar a pontaria de seus comandados para se classificar.